quarta-feira, 21 de março de 2012

Brinquedos: Eletrônicos x Artesanais


Com tantos atrativos eletrônicos para as crianças, como fazê-las se interessar também pelos brinquedos mais tradicionais e artesanais?

É realmente um desafio. A melhor conduta não é evitá-los ou dificultar o acesso das crianças a eles, mas sim limitar o tempo permitido para o entretenimento com computadores ou jogos eletrônicos. E estabelecer, também, um período no qual o atrativo será o brinquedo tradicional, artesanal. Nessa hora, os pais têm que estimular o filho a criar um vínculo com aquele objeto. Pode ser confeccionando-o com a criança em casa ou, se a ela for um pouco maior, contando a história daquele brinquedo, em qual cultura ela surgiu (nesse caso, um material de apoio, que pode contribuir, é o livro “A História do Brinquedo”, de Cristina Van, editora Alegro). Também é interessante mostrar como você brincava quando era criança, trazendo um pouco da sua infância para o seu filho.
"é interessante mostrar como você brincava quando era criança, trazendo um pouco da sua infância para o seu filho" 
Entretanto, o mais importante de tudo é lembrar que o brinquedo não brinca sozinho. Você tem que ensinar, mostrar para o seu filho os encantamentos daquela peça, e como um mundo de imaginação pode ser criado em torno dela para que a brincadeira se dê. Um adulto às vezes tem que conduzir a brincadeira, mostrar como aquele objeto pode ser rico e se desdobrar em várias possibilidades de atividades. Se você não tem tempo, avós, tios ou primos mais velhos, podem auxiliar. Uma vez que ela entre nessa atmosfera lúdica, poderá seguir sozinha brincando, motivada pela própria inventividade e imaginação.
 QUEM RESPONDEU? Maria Angela Barbato Carneiro é coordenadora do Núcleo de Culturas e Pesquisas do Brincar, na Pontifícia Universidade Católica, de São Paulo, e  autora de vários livros sobre o tema. 
Fonte: Elo7

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