Post da blogueira Marisa Abeid do "Ah! Essas Criança"... super interessante!
"Fui, recentemente, a um salão de festas, num evento particular voltado ao público infantil e vi uma menina que me chamou a atenção: ela deveria ter a idade de meu Pedro e estava mais maquiada do que eu! Batom vermelho, blush... fiquei perturbada com a imagem mas deixei pra lá; afinal, tenho 02 meninos e não menina." disse Marisa.
Isso é nada perto de cada coisa que vemos na TV, nos filmes, revistas, gibis etc. Crianças falando em sexo, tesão, beijo na boca...com menos de 06 anos de idade! Outdoors com meninas vestidas de 'pijaminhas' curtinhos...
Tanta exposição a sexualidade!
Tanto apelo!
Tanto material para os pedófilos!
Qual o limite da vaidade?
Será que essa erotização e adultização precoce não podem ser prejudiciais?
Penso em meus filhos, inocentes ainda, não sabem o que é namoro, sexo, brincam com brinquedos apropriados à idade deles, assistem programas condizentes com a idade...e colaboramos também: não assistimos novelas, programas 'de domingo', filmes inapropriados, não ouvimos rádio FM, não vemos telejornais etc.; qualquer informação nossa vem pela internet enquanto as crianças estão na escola. Para quê colocar dentro da minha casa informações desnecessárias, que nada acrescentam à nossa vida?
Se a educação começa em casa...
Ouvi uma mãe falar de uma reunião de escola, onde outra mãe disse que a filha, de menos de 02 anos de idade, dançava como 'as bailarinas do Faustão', gabando-se disso! Que a menina adora novelas e canta músicas 'atuais'. Atuais e imorais!
Sei que não há como criar os filhos numa redoma de vidro e nem quero isso!
Sou a favor da criança viver como criança: sem pular etapas e curtir a infância a cada momento de sua vida. Brincar, fantasiar, se sujar, correr, pular, ralar o joelho...tudo isso faz parte da infância, algo que nossas crianças estão perdendo por serem precoces demais!
Pais, fiquem atentos: deixem seus filhos serem crianças!
Não antecipem o amadurecimento deles!
Tudo tem seu tempo.
O mundo adulto vai chegar até elas...
Quem concorda?
Comente, compartilhe, juntas vamos tentar mudar essa história!
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