Vagando pela internet achei um artigo super interessante sobre o assunto. Aqui em casa meu filho gosta muito de jogar, tanto no video game quanto no celular, confesso que tenho de dificuldades de impor horários, mas estou montando uma planilha com rotinas para ajustar os horários, logo posto para vocês também. Mas vamos ao artigo rss..
"Você sabia que 82% dos brasileiros jogam videogames? A tendência é que essa porcentagem cresça ainda mais. A indústria de videogames está com toda força, buscando não só o entretenimento, mas também seu crescimento na área inovadora dos jogos virtuais. Você provavelmente já ouviu falar de muitas pesquisas à respeito do assunto, por exemplo: que videogames violentos faz com que a criança se torne agressiva, que afeta o sono e/ou o apetite, prejudica a postura da coluna e muitos outros pontos contra a prática de jogos. Porém as últimas pesquisas parecem estar apontando para os benefícios dos videogames. Quais são eles? Aqui menciono 4:
Os jogos ajudam a acelerar o racíocínio lógio, reflexos e coordenação motora;
Ajuda o cérebro a pensar em diferentes estratégias para resolver situações;
Se for um jogo de esporte ou dança, pode ajudar a queimar calorias;
Pode ajudar as crianças a aprender uma nova língua, aprender arquitetura, matemática e até mesmo estruturas químicas! Existem ainda videogames que ajudam a tratar a depressão.
O problema dos videogames - Mesmo com tantos benefícios, ainda existem alguns aspectos negativos com respeito ao assunto, que faz com que muitas mães se preocupem e tenham uma certa resistência na aprovação dos jogos virtuais, e com a devida razão!
1. Há muitos jogos violentos. Acredito que uma de nossas grandes tarefas como mães é proteger as mentes de nossos filhos. Uma revisão de quase uma década de estudos descobriu que a exposição à jogos violentos se torna um “fator de risco” para o aumento da agressividade. Um videogame violento faz que você sinta raiva e acelera os batimentos cardíacos, ou seja, uma experiência virtual que altera a realidade do corpo. Sem contar, que tudo se resolve através de armas ou luta. Toda mãe sabe que crianças copiam comportamentos observados. Talvez isso esteja contribuindo para que a violência atinja 42% das crianças nas escolas hoje!
2. A quantidade de tempo gasta no mundo virtual. Por que é tão fácil jogar horas e horas e tão difícil parar de jogar? Um jogador raramente se sente satisfeito, ele sempre acredita que vai ganhar da próxima vez! As recompensas virtuais são imediatas, alimentam o cérebro com dopamina, que quando em excesso pode desativar o córtex pré-frontal do cérebro (a região ligada às decisões, julgamentos e autocontrole). A criança perde a noção do tempo e simplesmente não consegue parar de jogar. Quem passa horas e horas se realizando nos jogos, seja construindo, vencendo ou conquistando o mundo virtual, pode estar na verdade negligenciando a realidade. A diversão deixa de ser benéfica e passa a ser destrutiva quando não há limites.
3. Pode se tornar um vício, podendo prejudicar relacionamentos, emprego e os estudo… tanto quanto outros vícios. Alguns sinais do vício em jogos: isolamento social, tempo excessivo com jogos, irritabilidade, atitude defensiva quando fala sobre videogame, perda de interesse por hobbies, gosta de passar tempo com os amigos virtuais dos jogos ou negligencia estudo e deveres.
Experiências da vida real
Este tipo de problema não afeta apenas as crianças, mas adultos também. Alguns exemplos que ouvi recentemente:
um marido que chega em casa e precisa jogar videogame para poder ficar de bom humor.
um trabalhador que compromete o emprego porque joga durante o horário de trabalho
um empregado que joga até altas horas e não consegue concentrar-se no dia seguinte durante o trabalho.
estudantes universitários que não têm um bom desempenho universitário, mas passam pelo menos 4 horas por dia com jogando videogames.
Um filho que não dorme bem, porque jogou muito. E a lista continua…
Por experiência pessoal, notei que meu filho nunca se mostrava satisfeito no uso do videogame. Comecei a levar este assunto mais a sério quando notei que ele só conversava sobre o jogo (que era minecraft) e nada mais! Então começou a ficar irritado quando eu avisava que o tempo combinado tinha acabado e brigava mais do que o normal. Ele sempre foi tão brilhante na escola e em casa, que eu sabia que era hora de limitar ainda mais a vida virtual.
Foi daí que surgiu o Plano de reivindicar novamente o brilho do meu filho. Este plano tem sido trabalhado em casa e trouxe nossas conversas de volta. Agora, ele chega da escola e gosta de falar sobre o dia e sobre seus projetos.
O plano é muito simples e funciona:
Mostre empatia e lembre-o do seu potencial. Explique as razões do porquê é necessário ter uma mudança de hábitos (jogar menos) e expresse o quanto você entende que os videogames são legais e que às vezes você simplesmente não quer parar de jogar (se você já passou por isso fica ainda mais fácil de demonstrar empatia). Verbalize o que você vê em seu filho, diga do potencial incrível que ele possui e que você não gostaria de ver tanto talento desperdiçado em horas e horas na frente de um jogo. É bom para o entretenimento, mas não como uma maneira de viver. “O tempo é o tesouro dos homens sábios”.
Decidam juntos quando e quanto ele vai jogar. Faça este plano muito claro. Por exemplo, decidimos que jogar todos os dias não funciona … por quê? Porque quando o tempo estabelecido acaba, ele ainda não quer parar. Ele quer mais e mais tempo e acabamos brigando. Então …nós decidimos que era melhor jogar por um tempo prolongado, mas agora só às sextas-feiras e sábados (os dias que a nossa família tem várias atividades!!!). Agora, é claro para ele que eu espero que ele estude e encontre outras maneiras de se divertir.
Substitua um hábito por outro. Encontre um esporte ou atividade física que ele goste. Existem centenas de opções, você só tem que deixar o seu filho explorar até que ele encontre o que ele gosta. Por exemplo, nós tentamos karatê, basquetebol, futebol, natação … e ele descobriu que a natação era a sua paixão. Outra opção também, é deixar que leiam livros online ou joguem jogos que ensinam programação e matemática. Conheço vários programas e se você tiver interesse, comente abaixo e ficarei feliz de ajudar.
Seja consistente! As primeiras 2 semanas serão muito difíceis. Você terá uma sombra (seu filho) te seguindo em casa tentando mudar o plano definido. Não se incomode, após essas 2 semanas, as coisas melhorarão e, depois disso, se a lição de casa e as tarefas foram bem feitas, as vezes você poderá dar um “passe” para jogar naquele dia (percebi que quando o auto-controle volta, é possível ser mais flexível). A melhor parte dessa consistência, é que as conversas e as brincadeiras de crianças aqui voltaram ao normal. O brilho voltou!
Mães não odeiam os videogames, só que sabemos que, se crianças e adolescente adquirirem um doutorado no videogame, eles provavelmente não dominarão outras habilidades maravilhosas para sua vida e seu futuro.
Não somente isso, mas também é importante para as crianças às vezes ficarem quietinhas e terem uma quebra dessa super estimulação do cérebro.
E sabe o que mais? Tente jogar com o seu filho, será uma ótima experiência para ambos.
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